segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Tudo na vida passa...

De fato tudo passa, ainda é hoje e aqui estou eu, feliz, embuído de um sentimento de prazer e satisfação...

Se denunciei-me, já foi,
meu instinto traiu-me, conduziu-me a satisfação de um desejo...

Ahh que desejo, antigo como a própria clandestinidade do meu ser...

Surgiu como uma luz, veio como um presente... tive a visão do paraíso, não a do Chico,
talvez a de uma garotinha inocente, ou um garotinho curioso e travesso...

O prazer veio de maneira legítima aos olhos dos outros... com anuência de quem precisava anuir...

O fruto, ahh o fruto... discreto e tímido como a árvore... pareceu estar devessado, acuado, entregue... Sanção  perdendo sua força, sua imponência... decepcionei-me? NÃO!!! satisfiz minha vontade vetusta e alimentei meu sentimento egoísta... ahh

Não pude evitar o deleite... o olhar desviou-se com medo de perder a única oportunidade... ahh deleite, aquela imagem vai perdurar, por longos e longos anos... tal qual outras tantas... mas esta é especial, ahh como desejei!!!

Não estou satisfeito, tenho mais a desvendar.. muito mais!!!

Um comentário:

  1. Já é o dia seguinte e o deleite ainda persiste... a imagem ainda toma minha consciência, fazendo me regozijar-me! Ahh felicidade clandestina oficial deliciosa! Alguma coisa está mudando!

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