domingo, 13 de novembro de 2011

Sou, definitivamente, um barco à deriva!!!

Como um barco à deriva...

Escrever este blog não é uma ideia nova...

Talvez antes que Doug Funny tentasse escrever um diário, há muitos anos, eu já estivesse nessa caminhada, em busca de um espaço (naquela época cadernos, agendas, papeis avulsos...) para registrar minhas reminescências (Machadiano isso!!!)... Não se trata de tornar público, mas também não quero fazer segredo de nada que acontece em minha vida... exceto, é obvio, minha identidade, que talvez daqui muitos anos eu venha a divulgar a verdadeira.... Apesar que alguns poucos amigos talvez recebem, no futuro, um link deste blog...

A ideia, como eu disse, não é nova, porém, os fatos sempre são... sei que vou abandonar este blog daqui alguns minutos, mas quero ter a certeza de poder retornar quando der vontade... não vou me apegar a isso, tampouco ficar criando asneiras para insuflar os posts... vou abrir, sinceramente, minha caixa de Pandora (ehh Machado...) para ninguém mais que mim mesmo e quem mais ousar passar por aqui...


Como um barco à deriva..

A expressão que surge no banho,
onde surgem as ideias geniais,
surgem mais que ideias,
chegam a surgir ideais...

Hoje a coisa tem nome,
que certamente não penso registrar
as águas de maio levaram
o que me fazia chorar...

Incrível como seu sabor todo dia me visita,
enche-me de vazio, de vontade de viver...
faz-me sentir ausente ainda que tenha tudo que sempre quis ter...

Um amigo, mais colega,
relata-me possível fundamentação
diz que toda euforia, decorre de prévia exagerada retração...

Penso que faz sentido, me acalma o coração,
saber que estou à deriva hoje,
por antes terem me conduzido pela mão!

Será que sou, aos quase 27,
aquele garoto que sentiu tremenda emoção clandestina (Ai Clarice!!!)
fugindo, por alguns minutos das vistas dos adultos e saciando os desejos de criança,
sentido-se 100% livre ainda que preso aos minutos que justificariam sua fuga,
experimentando pela primeira vez coisa de gente grande,
escondido,

é, o loccu é o mesmo,
o temor é o mesmo,
a ousadia é a mesma,
a culpa é maior,
o desejo supera a culpa!

É, sou, aos quase 27, o garoto que fugiu aquela vez, pela primeira vez!

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